quarta-feira, 1 de setembro de 2010

biblia do caos.

Tem milhares de coisas voando na minha cabeça agora, letras de musicas, trechos de poemas, flashes do dia, memórias mais antigas, duvidas novas, duvidas velhas, a novidade que chegou, a ansiedade do novo e do inesperado por vir... que eu nem sei direito o que é que me perturba.

Não sou de ficar nervosa com "o primeiro dia de escola", lido bem com as pessoas, sei me defender, sei cativar... não tenho medo do que vão me ensinar, não importa se seja um professor, um amigo ou qualquer outra pessoa, essa é uma parte que eu ja dominei, então acho que não é isso que me agonia.

O dito cujo? Ah, cansei disso! Como eu disse para a minha amiga, enquanto ele tem que me esquecer pra resolver a vida dele, eu vou esquecer dele e viver a minha. Não quero perder meu tempo me remoendo por algo que eu não fiz nada para estragar, se a causa ta perdida, não foi por falta de esforço meu. É ter paciencia para descobrir, tudo que eu posso fazer. Isso pode até ainda me intrigar, mas agora não é isso que me desnorteia.

Ambições materiais... ahhh ambições materiais! Essas dão dor de cabeça, mas vão se resolver e sabendo quais são, estão fora de minhas mãos, o que eu tenho que fazer é esperar, que logo logo chega. Não é isso que me chateia.

Buscar viver sem medos é tão difícil, mas acho que estou conseguindo ter a coragem de seguir de cabeça erguida, isso me da orgulho, não me envergonha. Gosto de saber que minhas atitudes foram/são as certas, mesmo que não sejam as mais confortáveis para meus pés. Fazer o certo é bom. Não só o certo para você, mas o certo amplo, o certo altruísta.

O vazio de deixar ir. Sim. O vazio de deixar ir, ficar com nada. É, é isso. Deixar o passado ir, as fases passarem... deixar quem você gosta se afastar, para depois somente, talvez, voltar correndo. Abandonar os moldes infantis e ser obrigada a crescer e amadurecer em varios aspectos... ficar com nada dentro de mim, alem da saudade de quando tudo era decidido por outros e eu n tinha que tomar decisões sobre mim, dores de "coração" não existiam, estudar era obrigação imposta pela escola, aprender o que voce tinha que aprender, nao o que voce escolheu... o vazio. É o vazio de crescer que me tira o sono, é esse vazio cheio de coisas e vozes que me atormenta. A coletânea de experiências, boas e ruins, agregadas por anos e anos me mostrando do que sou feita, mais ainda sem saber direito quem sou.

O jeito é esperar para ver, se crescer um dia para de doer ou eu é que só vou parar de sentir.

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