Ela pode ser individual ou coletiva e está para o interior do eu, como o exterior para os sentidos. Mais que expressão de pensamentos ou simples compartilhar de sonhos, intimidade algumas vezes é não dizer nada e mesmo assim ser compreendido. Não podendo ser confundida com afinidade, ela rompe com as barreiras do inescrutável e atinge o quartinho secreto trancado a sete chaves que preservamos para o mistério, atraente acolhedor de desconhecidos dispostos a desvendar-nos.
Em nossa corrida rumo à felicidade perfeita, conhecemos muitas pessoas com as quais nos identificamos e queremos aprender com elas (e, por que não confessar, influenciá-las?), mas com quantas podemos dizer que tivemos intimidade? Aquela real que não abrange apenas uma área da nossa vida, mas todas; a ponto de nos sentirmos completamente despidos e virados do avesso, duma forma que até parece que não há mais o que oferecer, que já nos tornamos insossos e desinteressantes... Intimidade Plena!
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